O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, parou Brasília. Só que, em 2025, muita gente ganhou um tempo extra de descanso: o Governo do Distrito Federal emendou o feriado, decretando ponto facultativo na sexta-feira, 2 de maio. Essa decisão esfriou o ritmo da cidade e mudou o funcionamento de quase tudo, principalmente dos órgãos públicos.
No transporte público, o reflexo foi imediato: linhas de ônibus circularam com frota reduzida a 40%, como é feito normalmente aos domingos. Era preciso paciência para quem depende do coletivo, já que os intervalos aumentaram bastante. O Metrô também operou em esquema especial, das 7h às 19h, o que deixou muita gente correndo para garantir o último embarque.
Na área da saúde, houve revezamento. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os ambulatórios fecharam no dia 1º, só reabrindo na sexta-feira. Portanto, quem precisava de atendimento de rotina teve que esperar. O contrário aconteceu com os casos graves: os prontos-socorros dos hospitais, as UPAs e o SAMU mantiveram funcionamento contínuo, 24 horas por dia, inclusive nos dois dias de feriado. O essencial aqui foi garantir que ninguém ficasse sem socorro em caso de emergência.
Os Centros de Atenção Psicossocial também tiveram mudanças. As unidades do CAPS I, CAPS II e o CAPSI (para crianças e adolescentes) não abriram nos dois dias, mas o CAPS III e o CAPS AD III, que atendem quem precisa de apoio intensivo ou para questões relacionadas a álcool e drogas, seguiram com atendimento 24h, como Habitual.
No universo escolar, tudo dependeu do calendário próprio de cada instituição. As escolas públicas geralmente acompanham o decreto do governo, mas algumas particulares podem funcionar diferente, conforme combinado anteriormente com os pais e alunos.
Apesar do feriado, tem serviço que não pode parar. Limpeza urbana, equipes de segurança pública, coleta de lixo e serviços de vigilância trabalharam normalmente em todo o Distrito Federal. Isso garantiu que a cidade continuasse funcionando por trás dos bastidores, mesmo com boa parte do comércio e das repartições vazias.
A faceta do Dia do Trabalhador em Brasília foi diversa: para uns, uma pausa tranquila; para outros, adaptação e atenção redobrada a prazos e horários de funcionamento de serviços essenciais. Quem depende dos serviços públicos teve que planejar bem a semana, principalmente para não ficar na mão nos dias de folga estendidos.