Washington Olivetto e o poder da criatividade na publicidade
Se você já viu um anúncio que ficou na sua cabeça por dias, tem grandes chances de ele ter passado pela cabeça de Washington Olivetto. O publicitário brasileiro virou referência por transformar ideias simples em grandes histórias de marca. Nesta página, vamos entender como ele chegou onde está, quais campanhas marcaram sua carreira e o que podemos aprender com seu jeito de pensar.
Começo de carreira e marcas que marcaram
Washington entrou no mundo da comunicação nos anos 70, quando ainda não existia a internet nem os smartphones. Sua primeira grande oportunidade foi na agência EDM, onde aprendeu a importância de ouvir o cliente. Mas foi na agência DPZ que ele começou a criar peças que falavam direto ao público, como o famoso “Brahma, a festa que nunca acaba”.
Depois, ele fundou a AlmapBBDO, e foi lá que as ideias ganharam ainda mais força. Quem lembra da campanha “Skol Beats” ou do “Havaianas: Todo mundo usa”? São obras‑primas que mostram como Wilson (Washington) soube usar humor, música e linguagem regional para conectar marcas e consumidores. Cada peça tinha um ponto de vista claro: ser memorável e gerar conversa.
Além das campanhas de cerveja e sandálias, Olivetto também trabalhou com bancos, telecom e até com o governo. Ele sempre defendia que a criatividade não tem limites, basta entender o que a pessoa quer sentir. Essa regra ajudou a transformar produtos comuns em símbolos culturais.
O legado de Washington Olivetto na publicidade atual
Hoje, quando falamos de criatividade, o nome de Washington aparece nos cursos de comunicação e nas mesas de estratégia das agências. Ele escreveu livros como “Publicidade – O Que Há de Novo”, onde compartilha métodos simples: começar a reunião com um desafio, usar analogias inesperadas e nunca descartar a ideia mais ousada.
Um ponto que ele sempre enfatiza é o “brainstorming humano”. Não se trata de usar softwares ou dados gigantes, mas de reunir pessoas diferentes, deixar fluir as conversas e anotar tudo. Segundo ele, a melhor ideia costuma surgir quando alguém conecta duas coisas que parecem não ter nada a ver.
Outra lição valiosa é a importância de medir o impacto real das campanhas. Washington não gosta de ficar só no “acho que ficou legal”. Ele recomenda acompanhar números de vendas, engajamento e até o sentimento nas redes sociais. Assim, a criatividade ganha um propósito mensurável.
Se você está começando na área ou já tem experiência, coloque em prática três hábitos que Washington recomenda: 1) Reserve 10 minutos todos os dias para observar anúncios fora do seu nicho; 2) Crie um “caderno de insights” onde anota ideias que surgem em qualquer situação; 3) Teste rapidamente uma versão mínima da sua ideia antes de investir pesado. Esses passos simples podem trazer aquele “estalo” que faz a diferença.
Por fim, o maior legado de Washington Olivetto é mostrar que criatividade é um músculo que se exercita. Não basta ter talento nato, é preciso disciplina, curiosidade e coragem para arriscar. Quando você coloca essas atitudes no dia a dia, acaba criando campanhas que não só vendem, mas também ficam na memória das pessoas.
Então, da próxima vez que olhar um outdoor, um spot de rádio ou um post nas redes, pergunte-se: qual seria a abordagem de Washington Olivetto? Use essas dicas, experimente, e quem sabe sua ideia não se torne a próxima história de sucesso que todo mundo vai comentar?