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Jim Root: a trajetória do guitarrista que define o som do Slipknot

Se você curte metal pesado, provavelmente já ouviu o nome Jim Root. Ele é a força por trás dos riffs marcantes do Slipknot e das melodias de Stone Sour. Mas quem é o cara por trás das guitarras? Vamos descomplicar a história dele, os discos que fizeram sucesso e os equipamentos que ele usa.

De onde vem Jim Root?

James "Jim" Root nasceu em 1971, em Des Plaines, Illinois. Começou a tocar guitarra ainda adolescente, inspirado por lendas como Metallica e Slayer. Em 1995, ele entrou no Slipknot, trazendo um som mais afiado que ajudou a banda a se destacar no cenário nu-metal.

Além do Slipknot, Jim fundou o Stone Sour em 1992, onde mostrou seu lado mais melódico. Essa dualidade — agressividade no Slipknot e melodia no Stone Sour — fez dele um dos músicos mais versáteis do metal.

Discografia que marcou gerações

Com o Slipknot, Jim participou de álbuns essenciais como "Iowa" (2001), "Vol. 3: (The Subliminal Verses)" (2004) e "All Hope Is Gone" (2008). Cada um trouxe riffs mais complexos e solos que se tornaram referência para guitarristas.

No Stone Sour, os lançamentos "Stone Sour" (2002) e "Come What(??) Ever" (2007) mostraram seu lado mais acessível, misturando hard rock com baladas poderosas.

Equipamentos: o que Jim usa para alcançar o som pesado

Jim Root é conhecido pelo seu setup robusto. Ele costuma tocar com guitarras Ibanez RG series, que têm corpo compacto e braço rápido — perfeito para runs velozes. Também já foi visto com guitarras ESP Custom Shop, feitas sob medida para seu estilo.

No pedaleiro, o coração do som de Jim é o Boss Metal Zone e o Mesa/Boogie Dual Rectifier como amplificador. O combo gera aquele timbre saturado que corta tudo no palco. Ele ainda usa pedais de overdrive, dial tone e um pedal de sustento para os solos.

Dicas para tocar como Jim Root

Quer reproduzir o som dele? Comece afinando a guitarra em Drop B (B‑F♯‑B‑E‑G♯‑C♯). Isso dá a gravidade que os riffs do Slipknot exigem. Pratique palm muting forte nos acordes e invista em velocidade nos três dedos da mão esquerda para os arpejos rápidos.

Outra sacada é trabalhar o ataque das palhetas. Jim costuma usar palhetas grossas, o que ajuda a dar mais definição nas notas. Experimente também combinar técnicas de legato com tapping para alcançar os solos “fluidos” que ele toca.

Se quiser copiar o timbre, misture o canal limpo do seu amplificador com um pouco de drive, depois jogue o metal zone por cima. Ajuste o ganho até o ponto de saturação, mas evite o som “engordurado” demais — a clareza ainda precisa passar.

Curiosidades que poucos sabem

Além da guitarra, Jim tem paixão por colecionar vinis e produz alguns trabalhos como produtor musical. Ele também é engajado em causas ambientais, apoiando projetos de conservação nas suas redes sociais.

Então, da próxima vez que ouvir um riff poderoso do Slipknot, lembre‑se: por trás da explosão sonora tem Jim Root, um cara que mistura técnica, equipamento certo e muita dedicação. Agora que você já conhece a história e as dicas, que tal colocar a guitarra pra tocar?