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Fratura Facial: tudo o que você precisa saber

Se você bateu a cabeça ou sofreu um acidente, pode estar com uma fratura facial. Essa lesão afeta os ossos da face, como maxila, mandíbula, nariz ou órbita ocular. O pior é que, sem atendimento rápido, pode gerar complicações sérias, como deformidades ou problemas de visão.

Como acontece a fratura facial?

Quase sempre, a fratura surge após um impacto forte: queda de altura, acidente de carro ou pancada direta no rosto. Esportes de contato, como futebol ou artes marciais, também são comuns. O risco aumenta se o choque for com objetos duros, como o volante ou o asfalto.

Algumas pessoas têm ossos mais frágeis por causas genéticas ou por uso de medicamentos que enfraquecem a estrutura óssea. Nesses casos, até um tombo leve pode causar a fratura.

Sintomas que não podem ser ignorados

Os sinais mais claros são dor intensa, inchaço e hematomas ao redor da área atingida. Se notar deformidade visível, como o nariz torto ou a mandíbula fora de posição, procure um especialista imediatamente.

Outros sintomas incluem sangramento nasal, dificuldade para abrir a boca, dormência ou formigamento nas bochechas e sensação de “estalido” ao tocar o osso. Náuseas e tontura também podem aparecer, indicando trauma craniano associado.

Quando houver suspeita de fratura orbital, fique atento a visão embaçada, dor ao mover os olhos ou até drenagem de líquido. Esses sinais exigem avaliação oftalmológica urgente.

Se você tem algum desses sinais, não adie a busca por ajuda. O diagnóstico precoce, geralmente feito com radiografia ou tomografia computadorizada, facilita o tratamento e reduz o tempo de recuperação.

O tratamento varia conforme a gravidade. Fraturas leves podem ser resolvidas com imobilização e analgésicos. Já lesões mais graves exigem cirurgia maxilofacial para realinhar os ossos e fixá-los com placas ou parafusos.

Após a cirurgia, o paciente costuma ficar alguns dias no hospital para monitoramento. O uso de antibióticos, analgésicos e, às vezes, corticoides ajuda a prevenir infecções e controlar a inflamação.

Na fase de recuperação, siga as orientações de dieta (alimentos macios), higiene oral e evite atividades que possam provocar novos impactos. Fisioterapia pode ser indicada para restaurar a mobilidade da mandíbula e melhorar a força muscular.

O tempo médio de recuperação completa varia entre quatro e oito semanas, mas pode ser maior se houver complicações. Mantenha as consultas de acompanhamento para garantir que tudo está cicatrizando como esperado.

Lembre-se: prevenir é melhor que tratar. Use equipamentos de proteção ao praticar esportes, use cinto de segurança e evite dirigir após consumir álcool. Pequenas precauções diminuem bastante o risco de fraturas faciais.

Se precisar de um profissional, procure um cirurgião maxilofacial ou um serviço de urgência com equipe multidisciplinar. Eles vão avaliar a extensão da lesão e definir o melhor plano de ação para você voltar ao normal o mais rápido possível.