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Morre Wanda Chase, Jornalista Bahiana Pioneira e Influente, aos 74 Anos

Morre Wanda Chase, Jornalista Bahiana Pioneira e Influente, aos 74 Anos
Davi Matos Lemos 3 abril 2025 20 Comentários

Wanda Chase, uma das jornalistas mais respeitadas e influentes da Bahia, faleceu aos 74 anos, deixando um legado incontestável no jornalismo regional. Seu falecimento ocorreu em 3 de abril de 2025, e os serviços fúnebres estão previstos para o dia 5 do mesmo mês, no Cemitério do Campo Santo, em Salvador – a cidade que tanto marcou sua carreira e onde ela se tornou uma figura central na mídia local.

Ao longo de décadas, Chase consolidou-se como uma referência indiscutível no jornalismo baiano. Sua trajetória foi marcada por um compromisso incansável em relatar as realidades da região, muitas vezes dando voz a questões e grupos que não encontravam espaço nos meios de comunicação tradicionais. Sua habilidade em se conectar com o público e abordar temas cruciais para a identidade e o desenvolvimento da Bahia fez dela um pilar do jornalismo na região.

Ainda que os relatos disponíveis não especifiquem detalhes exatos sobre as funções ou veículos com os quais esteve associada, é inegável que seu trabalho tenha impactado profundamente aqueles que tiveram o privilégio de acompanhar sua carreira. Chase era vista como mais do que uma repórter; ela era uma contadora de histórias, uma que usou seu talento e dedicação para iluminar as nuances da vida baiana.

O campo editorial na Bahia experimentará uma ausência sentida com a partida de Chase. Para muitos, ela não só moldou narrativas mas também inspirou uma nova geração de jornalistas, oferecendo a eles as ferramentas e a inspiração necessárias para seguir suas próprias jornadas profissionais. A cerimônia de despedida, a ser realizada no emblemático Campo Santo, será uma oportunidade para que amigos, familiares e admiradores prestem suas homenagens a uma vida bem vivida e a uma carreira notavelmente realizada.

20 Comentários

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    Thais Cely

    abril 4, 2025 AT 21:40

    Wanda Chase foi uma força da natureza 🥹 Eu lembro quando ela fez aquela reportagem sobre as comunidades ribeirinhas do São Francisco... me fez chorar no meio do trabalho. Ela não só contava histórias, ela vivia elas. A Bahia perdeu uma parte da sua alma.

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    Caroline Pires de Oliveira

    abril 6, 2025 AT 01:36

    Na década de 90 ela trabalhava no Jornal da Bahia e já dava espaço pra vozes que ninguém ouvia. Muitos dos jornalistas que estão hoje na mídia nacional começaram como estagiários dela. Ela não só ensinava a escrever, mas a ouvir.

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    Andressa Sanches

    abril 6, 2025 AT 02:26

    Wanda era o tipo de jornalista que a gente sonha em ser. Ela não ia atrás de audiência, ia atrás da verdade. E a verdade na Bahia não é fácil de contar. Ela mostrou que o jornalismo não é só notícias, é memória, é resistência, é amor pelo lugar onde você nasceu. Ela deixou um mapa de humanidade pra gente seguir.

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    Irene Araújo

    abril 7, 2025 AT 08:23

    essa mulher foi uma lenda mesmo 😭 eu tenho 28 anos e ainda guardo um caderno com recortes dela da época que eu era adolescente. ela me fez acreditar que jornalismo podia ser algo bonito. não sei se alguém vai conseguir preencher esse vazio, mas pelo menos ela nos ensinou a tentar

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    Michelly Braz

    abril 9, 2025 AT 04:56

    Outra heroína que morreu e ninguém lembra no dia seguinte. O jornalismo baiano é só um monte de redes sociais agora, e aí vem alguém dizer que ela foi influente? Cadê o reconhecimento real? Cadê os prêmios? Cadê o financiamento pra formar novas Wandas?

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    Ciro Albarelli

    abril 10, 2025 AT 23:07

    Com o falecimento de Wanda Chase, perdemos não apenas uma profissional, mas uma instituição. Sua dedicação à ética jornalística, à profundidade investigativa e ao respeito às comunidades marginalizadas constitui um paradigma que deve ser preservado e estudado nas universidades. Sua ausência é um vácuo ético e intelectual.

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    Tiago Augusto Tiago Augusto

    abril 11, 2025 AT 11:46

    ela era a voz da Bahia que ninguém ouvia... 💔

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    maria eduarda ribeiro

    abril 12, 2025 AT 11:11

    ah sim, mais uma heroína que só é lembrada quando morre. enquanto ela tava viva, ninguém dava bola pra ela, só agora que tá morta todo mundo tá fazendo discurso bonito.

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    Juraneide Mesquita

    abril 12, 2025 AT 22:47

    será que ela era mesmo tão influente ou só foi o que os meios tradicionais queriam que a gente acreditasse? eu nunca vi ela em nenhum podcast, só em jornal impresso que ninguém lê mais

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    Marcus Davidsson

    abril 14, 2025 AT 10:51

    Wanda Chase era a única que falava de verdade. os outros só copiavam o que vinha do Rio. ela morava aqui, sentia aqui, sofria aqui. e isso faz toda a diferença 😤

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    Paulo Sette

    abril 14, 2025 AT 12:22

    ah, claro, mais uma santa que morreu. agora todo mundo vai postar foto dela no Instagram com #lenda. mas quando ela tava viva, ninguém ajudava ela a conseguir verba, né?

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    Nath Andrade

    abril 14, 2025 AT 21:05

    Interessante como a mídia regional ainda idolatra figuras que não se alinham ao padrão de produção contemporâneo. Ela operava em um modelo obsoleto - jornalismo de profundidade, sem clickbait, sem algoritmos. É como se ainda vivêssemos no século XX.

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    Wellington Barbosa

    abril 15, 2025 AT 18:16

    qual era o nome do jornal onde ela trabalhou mais tempo? alguém sabe? eu só lembro dela em reportagens soltas, mas não consigo lembrar o veículo principal.

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    Olavo Sant'Anna Filho

    abril 16, 2025 AT 00:28

    o jornalismo hoje é lixo porque as pessoas não têm coragem de dizer a verdade. Wanda tinha. E por isso foi esquecida. A verdade incomoda. A mentira vende. Ela morreu porque o mundo não queria ouvir.

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    Eudes Cardoso

    abril 16, 2025 AT 03:51

    quando eu era garoto, minha avó sempre lia os textos dela na sexta-feira. dizia que era a única que falava da gente. agora eu trabalho com jornalismo e tento ser como ela - simples, direto, com alma

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    paulo rodrigues

    abril 16, 2025 AT 13:24

    Wanda Chase foi uma das poucas jornalistas da Bahia que mantiveram a integridade editorial mesmo sob pressão de interesses políticos e econômicos. Seu trabalho em temas como direitos indígenas e educação pública foi pioneiro e documentado em arquivos públicos. Ela merece um memorial institucional.

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    Rayane Cilene

    abril 16, 2025 AT 14:09

    ela não só contava histórias, ela dava espaço pra elas respirarem. e isso é raro. quem tiver a chance de ler os arquivos dela, não deixe passar. é um tesouro. a Bahia precisa lembrar quem ela foi - e continuar o que ela começou 💪

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    Aléxia Jamille Souza Machado Santos

    abril 17, 2025 AT 14:52

    eu chorei tanto quando li que ela foi embora... 🥺 ela me fez acreditar que o jornalismo podia ser um ato de carinho. não só de informação. obrigada, Wanda. você fez diferença.

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    Gabriel Felipe

    abril 18, 2025 AT 04:44

    meu pai trabalhou com ela no jornal da cidade nos anos 80. ele dizia que ela nunca aceitava dinheiro de ninguém pra mudar uma matéria. nem de político, nem de empresário. isso hoje em dia é quase impossível

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    Thais Cely

    abril 19, 2025 AT 15:22

    eu vi o comentário da Michelly e entendo... mas a verdade é que Wanda nunca quis fama. ela queria que as pessoas sentissem. e isso, meu Deus, é mais raro do que qualquer prêmio. ela não queria ser lembrada, queria que a gente lembrasse das pessoas que ela contava. e isso é o que importa.

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