Flamengo vira sobre Chelsea por 3 a 1 e lidera Grupo D no Mundial de Clubes

Flamengo conquista vitória histórica sobre o Chelsea no Mundial de Clubes

Ninguém esperava um jogo morno entre Flamengo e Chelsea no Mundial de Clubes, mas a partida desta quinta-feira, em Filadélfia, foi além das expectativas de quem gosta de Futebol com emoção. O Chelsea saiu na frente, mas viu o Flamengo virar de forma inteligente, mostrando maturidade na reta final e ainda contou com um jogador a mais durante boa parte do segundo tempo. O placar de 3 a 1 não veio apenas nos números, mas também na moral: agora, o time brasileiro se isola na liderança do Grupo D, deixando pressão total do lado inglês.

Pedro Neto abriu o placar cedo, aos 17 minutos, aproveitando uma desatenção da defesa rubro-negra. Os ingleses tiveram momentos para ampliar a vantagem, mas não aproveitaram as chances e começaram a sentir o ritmo intenso do meio-campo do Flamengo — especialmente depois do intervalo. Já o técnico Filipe Luís, velho conhecido dos ingleses e hoje técnico do Flamengo, mostrava que conhece bem as vantagens e as fraquezas do rival europeu.

Na volta para o segundo tempo, o Flamengo cresceu. Bruno Henrique empatou aos 62 minutos, dando novo gás ao time e levantando a torcida num estádio lotado. Não demorou para Danilo virar o jogo: em um lance rápido, ele apareceu livre na área e fez o 2 a 1.

O momento mais tenso veio logo depois, quando Nicolas Jackson, do Chelsea, foi expulso por uma entrada dura de sola — num carrinho violento que não deixou dúvidas para o árbitro. Com um a mais, o Flamengo ficou confortável em campo, tocando a bola e controlando o ímpeto inglês.

Wallace Yan ainda teve tempo de marcar o terceiro gol aos 83 minutos e praticamente selar a classificação antecipada dos cariocas para a próxima fase. Do lado do Chelsea, o semblante era de preocupação: o time precisa ao menos empatar com o Esperance de Tunis no último jogo da fase de grupos para não ficar fora precocemente.

Filipe Luís e Jorginho dão cara brasileira à vitória

Muita gente ficou surpresa ao ver Filipe Luís tão à vontade à beira do campo contra seu ex-clube inglês. Ele foi o cérebro da equipe do Flamengo: mexeu no posicionamento, cobrou intensidade e fez questão de exaltar a conexão dos jogadores experientes com os jovens talentos da base.

E não dá para esquecer do fator Jorginho. O ex-volante do Chelsea, agora com a camisa rubro-negra, organizou o ritmo, destravou saídas e ajudou a segurar o resultado quando o time precisava de calma. Sempre ativo, ajudou a esfriar o jogo nos momentos decisivos.

Segundo os números da ESPN, essa é a maior vitória internacional do Flamengo contra uma equipe europeia desde 2000. A torcida vibrou, os jogadores celebraram — mas já tem gente de olho na próxima fase. E, para o Chelsea, resta a missão de resolver rapidamente os problemas que apareceram em campo se quiser chegar longe no torneio.

O próximo duelo dos ingleses é contra o Esperance de Tunis no dia 24 de junho. Já o Flamengo, classificado, aguarda para conhecer seu adversário no mata-mata. Se continuar com essa pegada, promete mais dor de cabeça aos favoritos europeus.