Fernanda Torres, uma das atrizes mais reverenciadas do Brasil, recentemente se destacou ao incentivar fervorosamente o público brasileiro a apoiar o cinema nacional. Essa motivação veio após o enorme sucesso do filme 'Ainda Estou Aqui', dirigido por Walter Salles, uma verdadeira obra-prima que conquistou mais de 1 milhão de espectadores nos cinemas brasileiros. A produção, baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, narra uma comovente história familiar que ressoou profundamente com audiências dentro e fora do país, despertando sensações de nostalgia, empatia e orgulho.
O longa-metragem 'Ainda Estou Aqui' está sendo aclamado não apenas pelas suas qualidades narrativas e visuais, mas também por representar o Brasil na corrida pelo Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. Além dessa indicação, a obra também está sendo avaliada em categorias como Melhor Filme, Melhor Atriz para Fernanda Torres, Melhor Ator Coadjuvante para Selton Mello, Melhor Direção para Walter Salles, e Melhor Roteiro Adaptado. Essa coleção de reconhecimentos faz parte de uma estratégia para garantir que o filme receba a atenção merecida diante dos votantes da academia internacional de cinema.
Fernanda Torres, com sua atuação brilhante, participou recentemente do Governors Awards em Los Angeles, um evento de prestígio que reúne algumas das vozes mais influentes da indústria cinematográfica mundial. Durante sua passagem por lá, ela foi fotografada em um momento que acabou sendo compartilhado amplamente nas redes sociais da Academia, acumulando impressionantes mais de 1,2 milhão de curtidas e 334 mil comentários. Essa visibilidade ressalta não só seu apelo pessoal, mas também a curiosidade e expectativa em torno da produção brasileira.
A jornada de 'Ainda Estou Aqui' nas passarelas internacionais não terminou aí. A obra foi saudada em mais de 40 festivais de cinema ao redor do mundo, consolidando-se como um dos favoritos pela crítica especializada. Um dos aspectos mais notáveis é sua campanha promocional agressiva em várias cidades internacionais, buscando novas audiências e apoio, especialmente nos Estados Unidos, onde a competição por uma estatueta do Oscar é intensa e multifacetada. Publicações americanas influentes, conhecidas por moldarem a opinião crítica, também deram destaque ao filme em suas análises e listas de filmes mais aguardados por seus leitores.
Historicamente, o Brasil ainda não conquistou uma estatueta do Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional, mas obras como 'Ainda Estou Aqui' acendem uma chama de esperança e crença entre os cineastas e o público brasileiro. A ansiedade e a expectativa crescem à medida que se aproxima a pré-seleção para os indicados ao Oscar, que será anunciada em dezembro, seguida pela revelação dos indicados oficiais em janeiro do próximo ano. Esse trecho da jornada não só proporciona reconhecimento internacional ao filme, mas também ressalta a importância de um apoio contínuo ao cinema brasileiro por parte dos próprios brasileiros.
A presença de filmes como 'Ainda Estou Aqui' nas telas de cinema ao redor do mundo destaca a rica tapeçaria cultural que o Brasil tem a oferecer, não só em termos de narrativa mas também de talento criativo. A mensagem de Fernanda Torres ressoa profundamente em um momento em que o apoio ao cinema local se torna cada vez mais crucial para assegurar que histórias brasileiras continuem sendo contadas, que viabilizem discussões sociais relevantes e promovam a diversidade cultural em escala global.
Wellington Barbosa
novembro 21, 2024 AT 16:09Que filme incrível mesmo. A cena do jantar na casa da vó me fez voltar pra infância e lembrar do cheiro do feijão da minha avó. Ninguém faz essas histórias como a gente faz.
Quem viu na telona sabe o que eu tô falando.
Olavo Sant'Anna Filho
novembro 23, 2024 AT 15:52Outro filme brasileiro que vira Oscar é só porque a mídia quer um herói nacional. A gente não precisa de estatuetas pra provar que somos bons. Só precisamos de salas de cinema funcionando e público pagando pra ver. Mas claro, o mundo gosta de um drama com subtítulo em inglês.
Todo mundo é especial até o Oscar acabar.
Eudes Cardoso
novembro 23, 2024 AT 19:29Fernanda é uma força da natureza mesmo. Ela não tá pedindo aplauso, tá pedindo que a gente vá no cinema. E isso é o mais importante.
Se o filme toca o mundo, é porque ele nasceu aqui, do nosso sangue, da nossa dor, da nossa alegria.
Vou levar minha mãe essa semana. Ela nunca viu um filme brasileiro no cinema. Vai ser a primeira vez.
paulo rodrigues
novembro 25, 2024 AT 04:39É importante destacar que a campanha do Oscar para 'Ainda Estou Aqui' segue rigorosamente os critérios da Academia: lançamento comercial entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, exibição mínima de sete dias consecutivos em cinco salas comerciais em São Paulo e Rio, e submissão oficial por produtora brasileira com certificação de origem cultural. Além disso, a atuação de Fernanda Torres foi avaliada por mais de 20 críticos internacionais em festivals como Cannes, Toronto e San Sebastián, todos com notas acima de 8/10. A trilha sonora de João Luiz também merece menção honrosa pela integração perfeita com a narrativa.
Rayane Cilene
novembro 25, 2024 AT 12:43Se você ainda não viu, vai ver. E quando vir, vai entender por que o Brasil tá com a cabeça erguida hoje. Não é só cinema, é memória. É amor. É resistência. 💪❤️
Meu irmão chorou no final. E ele nunca chora em filme.
Aléxia Jamille Souza Machado Santos
novembro 25, 2024 AT 14:24EU VI NO CINEMA E TIVE UM ATAQUE DE SAUDADE 😭😭😭
Minha avó morreu em 2018 e esse filme é ela em cada cena. Obrigada por existir, Fernanda. Obrigada por contar nossa história. 🥹❤️
Gabriel Felipe
novembro 25, 2024 AT 23:22Esse filme é o que o cinema brasileiro precisa. Nada de super-herói. Nada de piada de baixo nível. Só gente real. Só emoção. Só vida.
Se o Oscar não der, o povo já deu. E isso é mais importante
Kaio Fidelis
novembro 27, 2024 AT 09:15É crucial observar que a estratégia de lançamento transnacional do filme, alinhada com os protocolos de distribuição da AMPAS e integrada a um plano de branding cultural multicanal - incluindo parcerias com plataformas de streaming de nicho, campanhas de influenciadores de cinema independente na América Latina e EUA, e a ativa participação da diretora em painéis de discussão em universidades americanas - representa um paradigma de como o cinema periférico pode transcender o mercado local e se posicionar como um produto de alto valor simbólico no ecossistema global. A construção narrativa, baseada em uma estrutura de três atos com arco de transformação emocional da protagonista, reforça a eficácia da dramaturgia clássica adaptada ao contexto brasileiro, o que, por sua vez, potencializa sua legibilidade intercultural e sua capacidade de gerar empatia transcultural, fatores determinantes na avaliação dos votantes da Academia. Além disso, a ausência de elementos exóticos ou folclóricos, que historicamente limitaram a percepção do cinema brasileiro no exterior, permite que a obra seja recebida como uma narrativa universal, não como um produto de ‘exotismo local’.