Imola: história, circuito e dicas para quem visita a terra da velocidade
Se você curte carros, velocidade e um toque de charme europeu, Imola tem que estar na sua lista. Essa cidade da Emilia‑Romagna, no norte da Itália, ficou famosa mundialmente graças ao Autódromo Enzo e Dino Ferrari, onde se disputam provas de Fórmula 1, IndyCar e outros campeonatos. Mas Imola vai além das pistas; tem um centro histórico, boa gastronomia e jeitos simples de chegar.
Como Imola virou sinônimo de corrida
O autódromo foi inaugurado em 1953 e recebeu seu nome em homenagem a Enzo Ferrari e ao filho Dino. A primeira corrida da Fórmula 1 aconteceu em 1972, e desde então o circuito ganhou fama pelos curvas desafiadoras, como a famosa Tamburello. Em 2006 o GP de San Marino foi cancelado após o triste acidente de Alonso; depois, o calendário voltou a incluir Imola como Emilia Romagna Grand Prix. A pista é amada pelos fãs porque combina velocidade pura com momentos de pura tensão.
O que fazer em Imola além das corridas
Quando não tem corrida, a cidade tem muito a oferecer. O centro histórico tem ruas de paralelepípedos, a Catedral de San Cassiano e a Torre del Gallo – ótimos para fotos. Não perca o Museu de História do Automóvel, que conta a evolução da indústria italiana e exibe carros clássicos. Para comer, experimente o tagliatelle al ragù ou o tortellini típico da região. E se quiser saborear um bom vinho, há vinícolas nos arredores que oferecem degustações de Lambrusco.
Chegar a Imola é bem fácil. De Bologna, pegue a estrada A14 até o entroncamento para a SP-12; são 25 km de viagem. Se preferir trem, a estação de Imola recebe trens regionais a cada 30 minutos, ligando a cidades como Ravenna e Ferrara. O estacionamento perto do circuito costuma encher rápido nos fins de semana de corrida, então chegue cedo ou use o shuttle gratuito que a organização oferece.
Para quem planeja ficar mais tempo, há opções de hospedagem que vão de hotéis boutique no centro a campings perto da pista. Muitos hotéis oferecem pacotes que incluem ingressos para o GP e passeios guiados pelo circuito. Se a sua intenção é viver a experiência completa, chegue na manhã do evento, faça o tour pelos paddocks (se o seu ingresso permitir) e termine o dia curtindo a festa na pit lane, onde bandas locais tocam e a gente pode provar cervejas artesanais.
Um detalhe que poucos sabem: o circuito tem uma curva chamada “Variante Alta” que foi modificada em 2005 para melhorar a segurança, mas ainda dá aquele frio na barriga nos pilotos. Essa mudança fez com que a pista fosse considerada mais segura, porém manteve o desafio que os fãs adoram.
Resumindo, Imola é um destino que agrada quem ama velocidade e quem curte cultura italiana. Seja assistindo a um GP, passeando pelas ruas medievais ou saboreando um prato de massa com molho caseiro, você vai sair com boas histórias e, quem sabe, com vontade de voltar na próxima temporada.