O dia 6 de dezembro de 2024 ficará na memória como um marco importante para o Brasil e os países do Mercosul. Geraldo Alckmin, no exercício da presidência e também como Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, celebrou a conclusão das negociações do Acordo de Parceria entre o Mercosul e a União Europeia. De acordo com Alckmin, este é um acordo de dimensões históricas e estratégicas, resultado de mais de duas décadas de conversas e 33 anos desde a criação do Mercosul.
O que torna este acordo tão significativo é sua abrangência, envolvendo mais de 700 milhões de pessoas. Esta parceria se destaca como o maior acordo já firmado entre blocos econômicos. Alckmin destacou a importância da liderança do presidente Lula nesse processo, afirmando que sem seu empenho, dificilmente o acordo teria sido concretizado.
O acordo prevê a eliminação de tarifas sobre 97% dos produtos industriais e 77% dos produtos agrícolas oriundos dos países do Mercosul ao longo de um período de dez anos. Além de fortalecer as relações comerciais entre os blocos, essa medida busca garantir acesso seguro e sustentável a matérias-primas, favorecendo tanto a indústria quanto o setor agrícola.
Para o Brasil, a expectativa é de um aumento considerável nas exportações para a União Europeia, especialmente em produtos de maior valor agregado, como maquinário e alimentos processados. Estima-se que esse acordo poderá alavancar exportações brasileiras em 6,7% na agricultura, 14,8% nos serviços e impressionantes 26,6% na indústria de transformação.
Geraldo Alckmin destacou ainda que o acordo trará benefícios significativos para pequenas e médias empresas. A redução de barreiras comerciais e a promoção de um entendimento mútuo entre os blocos criam um cenário propício para pequenas empresas expandirem suas operações e alcançarem novos mercados.
O acordo é visto como uma oportunidade para fortalecer a economia brasileira, uma vez que pode aumentar as exportações, gerar mais empregos e renda, além de contribuir para a redução da inflação. Alckmin mencionou que as confederações nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC) e da Agricultura e Pecuária (CNA) apoiam plenamente essa iniciativa.
Ainda há um caminho a percorrer até que o acordo entre efetivamente em vigor. As próximas etapas incluem revisões legais detalhadas, tradução do texto para 25 idiomas, assinatura oficial, internalização pelas nações envolvidas, ratificação e entrada em vigor. Este é um processo complexo, mas necessário para garantir que todos os detalhes estejam adequadamente ajustados e que o acordo beneficie todos os envolvidos de forma justa e equilibrada.
Em conclusão, Alckmin afirmou com otimismo que este acordo representa um momento crucial para a economia brasileira, criando novas oportunidades de crescimento por meio da ampliação do comércio e dos investimentos. Ele sublinhou a importância da autossuficiência em um mercado cada vez mais globalizado, mantendo o foco na inovação e sustentabilidade nas práticas comerciais internacionais. Este acordo, mais do que um marco político, é uma promessa de prosperidade e desenvolvimento para o Brasil e seus parceiros no Mercosul.
Dannysofia Silva
dezembro 9, 2024 AT 03:24Vanessa Sophia
dezembro 11, 2024 AT 02:34Vagner Marques
dezembro 13, 2024 AT 01:02Jocelie Gutierrez
dezembro 13, 2024 AT 13:23Letícia Montessi
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dezembro 29, 2024 AT 21:57