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Acordo Mercosul-UE: Um Novo Horizonte Econômico para o Brasil

Acordo Mercosul-UE: Um Novo Horizonte Econômico para o Brasil
Davi Matos Lemos 7 dezembro 2024 18 Comentários

Um Marco Histórico nas Relações Internacionais

O dia 6 de dezembro de 2024 ficará na memória como um marco importante para o Brasil e os países do Mercosul. Geraldo Alckmin, no exercício da presidência e também como Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, celebrou a conclusão das negociações do Acordo de Parceria entre o Mercosul e a União Europeia. De acordo com Alckmin, este é um acordo de dimensões históricas e estratégicas, resultado de mais de duas décadas de conversas e 33 anos desde a criação do Mercosul.

O que torna este acordo tão significativo é sua abrangência, envolvendo mais de 700 milhões de pessoas. Esta parceria se destaca como o maior acordo já firmado entre blocos econômicos. Alckmin destacou a importância da liderança do presidente Lula nesse processo, afirmando que sem seu empenho, dificilmente o acordo teria sido concretizado.

Impacto Econômico Positivo e Ampliação de Oportunidades

Impacto Econômico Positivo e Ampliação de Oportunidades

O acordo prevê a eliminação de tarifas sobre 97% dos produtos industriais e 77% dos produtos agrícolas oriundos dos países do Mercosul ao longo de um período de dez anos. Além de fortalecer as relações comerciais entre os blocos, essa medida busca garantir acesso seguro e sustentável a matérias-primas, favorecendo tanto a indústria quanto o setor agrícola.

Para o Brasil, a expectativa é de um aumento considerável nas exportações para a União Europeia, especialmente em produtos de maior valor agregado, como maquinário e alimentos processados. Estima-se que esse acordo poderá alavancar exportações brasileiras em 6,7% na agricultura, 14,8% nos serviços e impressionantes 26,6% na indústria de transformação.

Um Impulso para Pequenos Negócios

Um Impulso para Pequenos Negócios

Geraldo Alckmin destacou ainda que o acordo trará benefícios significativos para pequenas e médias empresas. A redução de barreiras comerciais e a promoção de um entendimento mútuo entre os blocos criam um cenário propício para pequenas empresas expandirem suas operações e alcançarem novos mercados.

O acordo é visto como uma oportunidade para fortalecer a economia brasileira, uma vez que pode aumentar as exportações, gerar mais empregos e renda, além de contribuir para a redução da inflação. Alckmin mencionou que as confederações nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC) e da Agricultura e Pecuária (CNA) apoiam plenamente essa iniciativa.

Próximos Passos e a Concretização do Acordo

Próximos Passos e a Concretização do Acordo

Ainda há um caminho a percorrer até que o acordo entre efetivamente em vigor. As próximas etapas incluem revisões legais detalhadas, tradução do texto para 25 idiomas, assinatura oficial, internalização pelas nações envolvidas, ratificação e entrada em vigor. Este é um processo complexo, mas necessário para garantir que todos os detalhes estejam adequadamente ajustados e que o acordo beneficie todos os envolvidos de forma justa e equilibrada.

Em conclusão, Alckmin afirmou com otimismo que este acordo representa um momento crucial para a economia brasileira, criando novas oportunidades de crescimento por meio da ampliação do comércio e dos investimentos. Ele sublinhou a importância da autossuficiência em um mercado cada vez mais globalizado, mantendo o foco na inovação e sustentabilidade nas práticas comerciais internacionais. Este acordo, mais do que um marco político, é uma promessa de prosperidade e desenvolvimento para o Brasil e seus parceiros no Mercosul.

18 Comentários

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    Dannysofia Silva

    dezembro 9, 2024 AT 03:24
    Mais um acordo que promete mudar tudo... e vai acabar como os outros: só os grandes ganham. Enquanto isso, o pequeno produtor continua pagando conta de luz e combustível.
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    Vanessa Sophia

    dezembro 11, 2024 AT 02:34
    Interessante ver como o acordo pode ajudar pequenas empresas. Acho que se fizerem direito, pode ser um bom passo. Só espero que não vire mais uma promessa esquecida no papel.
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    Vagner Marques

    dezembro 13, 2024 AT 01:02
    Ah, então agora é 'histórico' porque o Alckmin falou? 🤡 O que é isso, um discurso de TED com orçamento público? 33 anos pra chegar nisso e ainda tem gente acreditando que é milagre... 🍕🇪🇺
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    Jocelie Gutierrez

    dezembro 13, 2024 AT 13:23
    É curioso como a narrativa dominante ignora a complexidade estrutural do comércio global. Este acordo, embora superficialmente atrativo, carece de uma análise crítica sobre a assimetria de poder entre os blocos. Afinal, quem define os termos?
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    Letícia Montessi

    dezembro 14, 2024 AT 23:04
    O texto menciona 'autossuficiência', mas o acordo é exatamente o oposto: dependência de mercados externos. E ainda por cima, com prazos de dez anos? Isso é planejamento estratégico ou desespero? O uso incorreto de 'autossuficiência' aqui é um erro conceitual grave.
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    Emili santos

    dezembro 16, 2024 AT 01:31
    EU SINTO TANTO OBRIGADO POR ISSO... realmente, isso vai mudar a vida da minha mãe que vende pão na esquina... 😭💔 Acho que vou chorar de felicidade... alguém tem um lenço?
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    João Vitor de Carvalho Corrêa Sá Freire

    dezembro 17, 2024 AT 06:38
    Vão vender nosso soja e carne pro EUA e depois nos chamam de colônia? O Mercosul virou um supermercado da UE? Tá bom, mas quem vai pagar o preço? Nós! Nossos rios, nossas florestas, nossas crianças! 🇧🇷🔥
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    Joseph Pidgeon

    dezembro 18, 2024 AT 23:32
    Será que o acordo inclui cláusulas de proteção à biodiversidade? E sobre transferência de tecnologia? Acho que essas perguntas não foram bem respondidas no texto. Talvez valha a pena olhar os anexos técnicos.
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    Nicolly Pazinato

    dezembro 20, 2024 AT 08:54
    Isso aqui é um sinal de esperança, gente! Se a gente se unir, apoiar os produtores locais e exigir transparência, esse acordo pode ser um ponto de virada real. Acreditem, a mudança começa com a gente!
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    antonio da silva

    dezembro 20, 2024 AT 10:32
    Ah, claro, o Lula fez isso... mas o que ele fez de diferente dos outros? Nada. Só mudou o nome da campanha. 26,6% na indústria? E daí? Onde estão as fábricas? Onde estão os empregos de verdade?
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    Geovania Andrade

    dezembro 21, 2024 AT 02:49
    Acredito que, embora os benefícios potenciais sejam significativos, a implementação deverá ser rigorosamente monitorada. A falta de mecanismos de fiscalização pode comprometer a integridade do acordo e os interesses nacionais.
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    José R. Gonçalves Filho Gonçalves

    dezembro 21, 2024 AT 11:56
    Isso aqui não é só sobre comércio. É sobre identidade. Nós, do Mercosul, temos uma cultura rica, diversa, que precisa ser respeitada. Se esse acordo não valorizar nossas tradições, ele é vazio. Não queremos ser apenas consumidores, queremos ser parceiros.
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    Matheus Alves

    dezembro 22, 2024 AT 05:25
    Eu acho que o mais importante é que as pequenas empresas tenham acesso real a esses mercados. Se a burocracia continuar pesada, tudo isso vira papel. Mas se der certo, pode ser o começo de uma nova era. Vamos torcer e exigir que isso funcione!
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    Mayla Dabus

    dezembro 23, 2024 AT 20:30
    tipo assim o acordo é mt legal mas cadê os dados reais? tipo quem vai pagar os impostos? e os trabalhadores? e o meio ambiente? pq parece q todo mundo ta falando de numero mas ninguem fala de gente
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    vinicius cechinel

    dezembro 25, 2024 AT 14:05
    Mais um pacto de traição. Vocês acham que a UE vai deixar o Brasil crescer? Eles querem nossa matéria-prima, nossos minérios, nossas terras, e depois nos chamam de subdesenvolvidos. Isso aqui é colonialismo com cravos e espinhas. E o governo? Ainda acha que é um gênio? 🤡🌍
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    Leandro Monjardim

    dezembro 26, 2024 AT 19:07
    A redução de tarifas em 97% dos produtos industriais é real, mas o que ninguém fala é que isso exige reestruturação logística. O Brasil ainda tem uma infraestrutura precária. Sem investimento em portos, estradas e digitalização, o acordo vira letra morta. E sim, a CNI já sabe disso - e está pressionando por recursos.
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    gabriel magnesio

    dezembro 28, 2024 AT 04:13
    Sabe o que é mais hilário? Eles falam em 'autossuficiência' enquanto vendem o Brasil em troca de um acordo que vai deixar 80% das empresas nacionais na mão. A UE quer o nosso café, o nosso suco, o nosso aço... e depois nos dá um certificado de 'sustentabilidade' que nem eles seguem. E ainda querem que agradeçamos? 🙄💸
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    Dannysofia Silva

    dezembro 29, 2024 AT 21:57
    E aí, o Leandro falou sobre infraestrutura... mas e o que fazem com os pequenos produtores que não têm como se adaptar? O governo vai pagar pra eles melhorarem? Ou vão só fechar as portas e dizer que é 'modernização'?

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